Sonhos:
que bom poder sonhar

SONHOS

Primeiro, � preciso sonhar,
Depois acreditar,
Acreditar muito
No sonho que sonhar.

E de repente...
Acontecer�,
O sonho se realizar�!
Chegar�, assim, sem an�ncio,
Com pren�ncio de quem quer ficar,
E ficar�!

Mas, primeiro, � preciso sonhar,
Depois acreditar no sonho,
Investir nele, para que passa vir a ser
Um sonho real.
Porque ser � ainda melhor,
Muito melhor do que apenas sonhar.

E, � por sonhos que nos tornamos vida!
� por sonhos que constru�mos realidades!

 

 

Edmar Henrique Rabelo � matem�tico, professor do Centro. Pedag�gico da UFMG, mestrando pela UNICAMP e presta assessoria a v�rias escolas e �rg�os p�blicos, que buscam compreender o processo de constru��o do conhecimento matem�tico.

Conhecemos Edmar h� cinco anos, por ocasi�o da implanta��o da nossa primeira s�rie do Primeiro Grau quando est�vamos em busca de orienta��o para um projeto de matem�tica, adequado � proposta pedag�gica do Collegium.

Ao longo destes anos, Edmar Tem sido muito mais que um consultor de matem�tica, � um amigo que acredita, se entusiasma e investe nesta escola. Sua amizade sempre esteve presente, mesmo nos momentos mais dif�ceis.

Acompanhando seu trabalho aprendi que na matem�tica tamb�m existe espa�o para a sensibilidade. A matem�tica tamb�m � humana. N�o foi surpresa para mim o dia em que me apresentou originais de um livro de poemas. Era apenas a confirma��o do que eu j� sabia. Colaborar na edi��o deste livro � para n�s um prazer. O Collegium n�o poderia se furtar dessa oportunidade de incentivar e ajudar um grande amigo que resolveu expor seus sentimentos, pois n�o s�o todas as escolas que tem o privil�gio de contar com a amizade de um matem�tico poeta.

Prof. Virg�lio Machado
Diretor do Collegium
Dezembro -  1994

Edmar, o Professor, o Poeta, o amigo.

Em qualquer uma das situa��es, encontramos um homem decidido, perseverante e dedicado em tudo aquilo que faz.

Fiquei muito feliz em fazer a apresenta��o do seu livro de poesias.

Muitos, talvez, achem estranho um matem�tico lan�ar um livro com poemas t�o bonitos como estes que ele escreveu. No entanto, eu, por conhec�-lo t�o bem, n�o me espantei.

Principalmente porque suas aulas de Matem�tica fogem do padr�o comum de comunica��o: s�o momentos t�o agrad�veis que os alunos ficam tristes quando elas terminam. Tudo se transforma numa constante busca em que eles vivenciam, a cada momento, uma descoberta nova e, o que � mais importante, descobrem os fatos matem�ticos de uma maneira t�o suave que os incorporam no seu dia a dia, aplicando, na pr�tica, as descobertas vivenciadas em sala de aula.

Para mim, isto � mais do que poesia.

De muitas coisas que ele escreveu, percebo que quase tudo s�o mensagens positivas, que cont�m uma dose de carinho muito grande para com o ser humano.

Tem uma caracter�stica peculiar que � a irrever�ncia que de forma controlada, permite diversas incurs�es no subconsciente, enriquecendo ainda mais os seus trabalhos.

Quanto a sua poesia j� esperava que fosse este o resultado.

Nas �pocas oportunas - Natal, P�scoa, Dia das m�es suas mensagens trazem para todos do seu conv�vio um enorme prazer.

Para este livro, o poeta selecionou v�rios t�tulos, mas "sonhos", carro-chefe de seu trabalho, transforma em realidade um pensamento, um ideal, e o cristaliza com esta publica��o, pois, agora, n�o � mais fantasia e, sim, verdade.

Seus pensamentos v�o transpor os limites reduzidos do seu subconsciente, permitindo a outras pessoas participarem da transforma��o do seu sonho em realidade.

"A felicidade est� dentro de si, n�o precisa busc�-la�. Basta sentir sua mensagem para se ter uma concep��o melhor deste pensamento; e eu sei que, realmente, todos n�s temos a felicidade, mas n�o sabemos como explor�-la. J� dizia Ataulfo Alves, em sua m�sica MeuS tempos de crian�a: "... eu era feliz e n�o sabia�.

"Sonhos" devemos ter, no entanto, temos que acreditar neles. Temos que transform�-los em realidade a cada momento de nossa vida. E depois ter mais sonhos...

Cada poesia tem uma mensagem. Seus pensamentos fazem uma viagem pelos caminhos da vida e nos leva ao caminho do prazer, da alegria de viver e realizar, e... "Sonhar".

Ao passar pelas leituras, temos que entrar em seu mundo, agora aberto para n�s, mas a chave que ele nos entrega, faz renascer nossos "sonhos".

Portanto entreguem-se. Fiquem � vontade, pois encontrar�o nestas p�ginas a vis�o m�gica do poeta que transforma os "Sonhos", em realidade.

Jo�o Bosco Silvino
Dezembro - 1994

DESCAL�O

Fui descal�o um dia
Pisei firme o meu ch�o
E com a terra na m�o
Voei o c�u que sentia
Entre a cor e a raz�o.

Moldei o sonho que tinha
Fiz da vida meus encantos
E nela valer os meus cantos
Senti a paz que sempre vinha
Mesmo havendo desencantos.

Maiores informações, faça contato com o autor em [email protected]