Avaliação:
novos tempos, novas práticas


Se avaliar é muito
mais do que aplicar um teste,
uma prova, fazer uma observação, então,  o essencial não é saber se um aluno merece esta ou aquela nota, este ou aquele conceito, mas fazer da avaliação um instrumento auxiliar da aprendizagem.

Não se pode confundir avaliação com nota e muito menos permitir que se continue usando o termo nota como sinônimo  de avaliação. Para muitos:  avaliar ainda é atribuir notas  e se não tiver nota não há avaliação.

Um livro publicado pela Editora Vozes, que já se encontra na 5ª edição.  Nele, relato uma pesquisa sobre avaliação escolar, que foi realizada em duas escolas: inicialmente, no C.O.L.E.G.U.I.U.M. com alunos das séries iniciais do ensino fundamental e, em continuidade, na Escola Fundamental do Centro Pedagógico da UFMG com alunos das séries finais em minhas próprias turmas.

No atual contexto de profundas transformações no sistema educacional, a escola precisa repensar sua prática, sua existência numa sociedade pós-moderna que busca se construir em sistemas abertos, dinâmicos, que se transformam no jogo de suas trocas. A escola precisa se transformar num sistema onde a essência não é mais um percurso pré-determinado, mas que se baseie em desequilíbrios, interações e transformações. É preciso entender que avaliar é muito mais do que aplicar um teste, uma prova, fazer uma observação. O essencial não é mais saber se um aluno merece esta ou aquela nota, este ou aquele conceito, mas fazer da avaliação um instrumento auxiliar de um processo de conquista do conhecimento.

Esta proposta de avaliação é o resultado de vários anos de pesquisa que foi, nos últimos anos, desenvolvida, considerando uma série de discussões sobre os PCNs e a nova LDB. É um trecho de um caminho em que só se conhecia com segurança o percurso passado, pois ele foi proposto e foi se transformando como resultado de constantes trocas. Isto porque buscou sua visão intelectual não numa certeza positivista, mas sim na dúvida pragmática, na experiência humana, no seu labor e na sua própria história. Conheça-o.

Maiores informações, faça contato com o autor em [email protected]